
"A experiência me ensinou que é preciso vestir-se com elegância. Todo assassino que se preze deve andar com os sapatos bem engraxados. É preciso ser ou não ser, como dizia aquele inglês maluco. Gravata e camisa de seda, terno sob medida, roupas de baixo com as iniciais, é preciso pensar em tudo. É a vida. Nunca esquecer a gorjeta. É fundamental. Sempre dar gorjeta, mesmo aos engraxates. Principalmente aos engraxates. E disso posso falar com conhecimento de causa. Comecei como engraxate no submundo de Nova Yorque. Os tempos eram outros, naturalmente.”
Luca Torelli, vulgo Torpedo

O mais canalha dos personagens que já apareceu nos quadrinhos e talvez na ficção em geral, Luca Torelli, vulgo Torpedo, é a prova de que os fins justificam os meios.
“Um pistoleiro profissional da pior espécie, frio, lúgubre, sem piedade, corpo esguio, rosto macilento, gestos indolentes e seguros que não gosta de grandes discursos, que acredita que tudo tem um preço, tanto o amor como a morte.”
Apesar de ter sido anteriormente publicado em álbuns solos pela Editora Martins Fontes e na extinta Revista Mosquito, foi na também extinta ANIMAL que o gangster teve “uma alinhada cronológica em cores” em sua ficha policial em terras tupiniquins.
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Torpedo 1936: Coletânea da Revista Animal
Criação do genial Sanchez Abuli teve vida curta no traço do legendário Alex Toth (não conhece? putz) que achava o personagem extremamente violento e desumano, assim, foi “adotado” pelo alucinado Jordi Bernet, que inclusive foi associado, erroneamente, como criador ou co-criador e este equivoco acabou provocando aquilo que toda a máfia ou a policia da grande maçã conseguiu: parar definitivamente o gângster.
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